sexta-feira, 29 de maio de 2015

O CONJUNTO ESTRELA D'ALVA (1944)

                            Do livro:  “CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO” –volume I

                                                         (Waldir Carvalho)


         "Ano de 1944.Em Campos foi formado um grupo vocal  com o nome de 'Conjunto Estrela D'alva'cujos fundadores e componentes eram os Irmãos Santos: Otávio,Ruy,Sílvio e mais Salvador Almeida e Rubens Nunes.
         Nesse ano também passou a integrar o grupo(que bem ensaiado e bem vestido) abrilhantava o auditório da Rádio Cultura de Campos,um elemento valoroso, que além de já ter participado da ' Fênix JAZZ' na Capital  e ter ganho um  um concurso como compositor.Trata-se de  ZEQUINHA DO PANDEIRO.
     A seguir, ele e demais companheiros foram contratados para o programa: 'Campos é assim' produzido e animado por Hernon Viana e que era irradiado diretamente do palco do 'Cine Trianon'.
       Anos depois o Conjunto foi levado a se apresentar no Rio de Janeiro e por lá ficou Zequinha do Pandeiro.Foi feliz porque chegou a ver gravadas nada menos do que 34, das suas composições musicais,em sua maioria, sambas."


terça-feira, 26 de maio de 2015

CENTENÁRIO DA ESPINGARDA GRANDE(MACHADO VIANA) 1947

                           Do livro:  “Campos Depois do Centenário” –volume I

                                                        (Waldir Carvalho)

        "Fundada  em 1847,por Domingos José Machado Viana,natural do Arcebispo de Braga,Portugal que quando vindo para o Brasil escolheu Campos como cidade.
        Aqui fundou o estabelecimento que haveria de ser um marco através dos anos:A ESPINGARDA GRANDE.
       Era uma loja ,sobretudo de de ferragens,que resultou na maior do gênero em toda a cidade.
       Mais do que isso,pelos caminhos da Sideralogia, Domingos José Machado Viana instalou, para atender à grande indústria do açúcar,a FUNDIÇÃO GOITACAZ.
      Suas empresas sempre representaram para nossa cidade grande fonte de trabalho.
      A" Espingarda Grande" mais tarde foi batizada pelo nome do seu fundador: MACHADO VIANA & CIA vindo a completar 100 anos  de atividade comercial e industrial no ano de 1947."





sexta-feira, 22 de maio de 2015

O BI CENTENÁRIO DO LEVANTE DE BENTA PEREIRA (1948)

                           Extraído do livro:  “CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO” –volume I

                                                                      (Waldir Carvalho)


terça-feira, 19 de maio de 2015

LIRA DE APOLO:DATA ANIVERSÁRIA

                                                                LIRA DE APOLO

                                                “NOSSA TERRA NOSSA GENTE”
           
             Programa  de produção de Waldir Carvalho ,que em idos de 70 era levado ao ar, semanalmente,na emissora Campos Difusora, onde a presença de um narrador(fiel na descrição dos fatos históricos ) era mesclada com música e  poesia.        
            Este, aqui garimpado no acervo (do então, radialista) homenageia  a LIRA DE APOLO ( em 12/07/1975):
           Inicia assim o script:
          Técnica- Acordes fortes de Banda
          Declamador: “Arte sublime, arte imortal, nobre arte
                                   Que enleva até o coração das feras.
                                   Porque no mundo és soberana e imperas,
                                   Não há no mundo quem de ti se aparte”...
                                                 (versos de “ A Música” – Antonio Silva)
      NarradorPor um imperativo da própria civilização,nasceram as Bandas de Música.Surgiram aqui e ali essas corporações de homens dedicados ao cultivo de uma Arte, que acima de todas as outras,que,quando não absorvem aqueles que nasceram com talento artístico, atraem multidões de apreciadores dessa vibração sonora, que somente os seres superiores são capazes de produzir.
No dia, em que contar a história das Bandas de Música deste país, é certo que todo capítulo será pouco para conter o relato completo das Liras Musicais,que se formaram e florescem nesta terra de Poesia e lirismo de Campos dos Goitacazes.
Entre as Bandas de música fundadas em Campos,uma delas é centenária,cujo história nos propomos a contar neste momento- A LIRA DE APOLO- tema de hoje de:”NOSSA TERRA,NOSSA GENTE”...
          TécnicaFundo musical para a narrativa
         Narrador19 de maio de 1870!Uma data ,que ficaria para sempre gravada com destaque no calendário cultural da terra campista:funda-se em nossa cidade a LIRA DE APOLO!...


...e segue contando a trajetória histórica! 

sexta-feira, 15 de maio de 2015

OUTRO APAGÃO (1967)

                       
                                                              (imagem ilustrativa)

                                Do livro: "Campos depois do Centenário” volume III
                                                             ( Waldir Carvalho

        OUTRO APAGÃO (1967)- “No dia 16 de julho de 1967 assinalava um novo “Apagão” em toda comunidade campista.
        A falta de energia elétrica levou a cidade a ficar sem pão,sem jornais e quase sem carne verde.
        Lampiões e velas eram o que mais vendia o comércio local.
        Gente espirituosa logo criou e espalhou pelas ruas o seguinte slogan: ”Chega de escuridão; Campos exige solução!”
         A própria sigla da Empresa ganhou novo significado – E.F.E: Empresa Fluminense de Escuridão...”


            

terça-feira, 12 de maio de 2015

NÚMERO DE USINAS DE CANA DE AÇÚCAR DE CAMPOS ( 1935)


Usina Cambaiba

Do livro: "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO" - Vol. 1
(Waldir Carvalho)

   Eram 16 as Usinas: Queimados; Cupim; São José; Mineiros; Santa Cruz; Santo Antônio; São João; Sapucaia ; Pedra Lisa ; Cambaíba; Novo Horizonte; Outeiro; Paraíso; Poço Gordo; Santana; Santo Amaro.

  Obs.: As Usinas do Limão (1879), Colégio (1883), Visconde e Figueira( 1881), por ocasião do Centenário de Campos, estavam extintas ou desativadas.

Fábrica de Tecidos (Cia de Fiação e Tecidos Industrial Campista)

 OUTRAS INDÚSTRIAS DE CAMPOS EM 1935

   79 fábricas de produtos, os mais variados. Alguns exemplos aqui estão: 1 Fábrica de Tecidos, 3 Fábricas de Sabão, 3 Cortumes, 2 Fábricas de Gelo, 5 Fundições de Ferro e Bronze, 2 Destilarias de Álcool , 6 Fábricas de Doce, 3 Fábricas  de Massas Alimentícias, 4 Refinarias de Açúcar ,5 Torrefações de Café, 2 Fábricas de Calçados, 6 Serrarias, 2 Olarias, 3 Cerâmicas, 1 Fábrica de Telhas Francesas, 2 Fábricas de Ladrilhos, 4 Fábricas de Aguardente, 1 Fábrica de Cerveja e Água Gasosa , 3 Moinhos  de Fubá, 12 Fábricas de Bebidas Alcoólicas, 1 Fábrica de Ferraduras, 2 Fábricas de Roupa Branca, 4 Fábricas de tamancos ,2 Fábricas de Goiabada e 6 Fábricas de Móveis.

   Vale ressaltar que a CIA DE FIAÇÃO E TECIDOS INDUSTRIAL CAMPISTA, em sua Fábrica na Lapa, contava com 432 teares, 15 mil fusos, consumia, anualmente, de 70 toneladas de algodão; produzia por ano cerca de 7 milhões de metros de tecidos e dava emprego a 780 pessoas, de ambos os sexos.

sábado, 9 de maio de 2015

PRIMEIRA PARAQUEDISTA(1966)


Foto meramente ilustrativa

                              Do livro: “CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO” – volume III
                                                          (Waldir Carvalho)

                  "No dia 17 de julho de 1966 ocorria o primeiro salto de pára-quedas por alunos do sexo feminino do AEROCLUBE DE CAMPOS.
                    A autora da proeza foi Dayse Cabral de Melo e a façanha teve lugar no AEROPORTO BARTHOLOMEU LIZANDRO à 600 metros de altura.
                    A aluna contava apenas com 30 dias de aprendizado com os instrutores Alzimar Cruz e Hilton Teixeira.
                      O acontecimento foi registrado como um fato inédito,até então."

terça-feira, 5 de maio de 2015

INAUGURAÇÃO DA PONTE GENERAL DUTRA ( 1952)

                            Do livro: “CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO” – volume II

                                                          (Waldir Carvalho)


          " Na tarde  do dia 23 de abril de 1952 era inaugurada a ponte construída sobre o rio Paraíba,no bairro da Coroa.
            Compareceram ao evento o prefeito José Alves de Azevedo,o ex - prefeito Manoel Ferreira Paes,o Governador do Estado,Amaral Peixoto ,vereadores  e grande massa humana.
            Na ocasião o Governador Amaral Peixoto teria sugerido que se desse o nome à ponte do renomado campista Saturnino de Brito.Tal não aconteceu.
            A ponte em apreço veio ser batizada com o nome do General Dutra.
             Mais tarde,o nome do grande sanitarista - Saturnino de Brito -  foi posto na ponte construída na Lapa."

sexta-feira, 1 de maio de 2015

PRIMEIRO DE MAIO (1948)

                       Do livro:  “CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO” –volume I

                                                      (Waldir Carvalho)



                 " O primeiro de maio de 1948 foi assinado com brilhantismo.
      Do Programa festivo:Salva de tiros na Praça São Salvador;missa na Catedral Diocesana;Hasteamento do Pavilhão Nacional,na Prefeitura;Culto na 1ª igreja Batista;Matinée no Cine São José para famílias de operários;Futebol entre Motoristas , Têxteis,Comerciários,   Bancários,Gráficos...
O Delegado Wilson Peçanha Frederichi  proibiu jogos de azar e bebidas alcoólicas."