domingo, 27 de dezembro de 2015

O BLOG ENTRA DE FÉRIAS...

..não sem antes deixar publicado uma prosa poética de WALDIR CARVALHO :FAROL DE SÃO TOMÉ( a praia na qual passou férias por muitos anos junto à família).
                                        LUA CHEIA EM SÃO THOMÉ
                                               Waldir Carvalho
        Findou-se a tarde em companhia do sol que caiu cansado nos braços da serra do Itaóca. A pálpebra da noite desce irresistivelmente sobre a nossa cabeça.
Tudo indica que o manto escuro que nos envolve, impedirá até mesmo que haja a luz das estrelas.
Da quietude da varanda, ouve-se o canto das ondas lá do mar, o ambiente é de paz em nossa volta. Há um pouco de tristeza sem motivo a nos invadir o pensamento.  
 Mas, os instantes que se seguem, são prenúncio de uma alegria incomum: somos, então, atraídos para o horizonte na direção do nascente.
A iluminação indireta que se projeta do fundo das águas, embeleza com requinte o proscênio do palco, onde a natureza, em pouco irá representar.
Não há no espaço nuvens privilegiadas a serem banhadas de prata em primeiro lugar. Só o azul do céu serve de prisma e é capaz de traduzir o esplendor que não tarda.
Silêncio. O momento é místico e a cena sagrada.  O mar, o vento, tudo se curva com
reverência ante o grande altar. Por trás do imenso cálice que se transborda cá na areia, eleva-se a grande hóstia para a comunhão das criaturas. Nossa alma, nesse momento de contrição, se faz em prece.
Não custa nada orar pelos homens que podem  promover a paz. Vale a pela convencê-los a amar uns aos outros. Provando que o amor é a única força capaz de garantir a felicidade do mundo, a lua cheia que segue a sua jornada por entre os astros do firmamento, vai derramando, fraternamente, sua luz bendita sobre justos e injustos,sobre crentes e ateus, sobre árabes e judeus, na esperança, talvez, de que um dia a paz seja, também, de todos — Universal.




sábado, 19 de dezembro de 2015

ESCOLA TÉCNICA DE CAMPOS(1944)



                          Do livro: “CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO” – volume II

                                                                       (Waldir Carvalho)

Conta o autor que:"Em 1942 o educandário chamava-se ESCOLA INDUSTRIAL DE CAMPOS; em 1945, ESCOLA TÉCNICA DE CAMPOS e em 1965, ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DE CAMPOS."



quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

FANTASMAS NA CIDADE (1947)


Do livro: "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO" - Vol. 1
(Waldir Carvalho)


FANTASMAS NA CIDADE

     O dia, 26 de fevereiro. O ano, 1947. Passadas as notícias sobre "fantasmas" que agiam na esquina de Alberto Torres com Voluntários da Pátria, numa garagem na esquina de Marechal Floriano e Sete de Setembro, e numa casa da Barão do Amazonas, surgia um, na Tenente Coronel Cardoso (trecho entre B. Cotegipe e Andradas) que atirava pedras e latas nos transeuntes. Entre as suas vítimas, o Sr. Newton Morisson e um soldado do Corpo de Bombeiros que recebeu uma pedrada quando ali esteve com a guarnição. Da vistoria feita no forro da casa, de cujo telhado vinham os artefatos, apenas foram encontrados, velas e uma frase num pedaço de papelão: "Amanhã tem mais...".



terça-feira, 8 de dezembro de 2015

A ERA DOS BONDES (1943)



  
Do livro: "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO" - Vol. 1
(Waldir Carvalho)

BONDE DO MATADOURO

 "No dia 14 de maio de 1943, por pouco não há uma tragédia nesta cidade. Um bonde repleto de passageiros, procedente de do bairro Matadouro, descarrilou na Beira-Rio e só não se precipitou no Paraíba porque encontrou como forte obstáculo, uma árvore de tronco forte."

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

JORNALISTA OSWALDO LIMA (GENTE QUE É NOME DE RUA)

   
Jornalista Oswaldo de Almeida Lima


Do livro: "GENTE QUE É NOME DE RUA" - Vol. 2
(Waldir Carvalho)

   Observação da blogueira: Na data de hoje , em que será duplamente lembrado (103 anos de nascimento) e (42 anos de seu falecimento) reproduzo fragmentos da vida e obra do brilhante Jornalista.
    Sua vasta biografia ocupa sete páginas do referido livro.
   “Nasceu em 30 de novembro de 1912 e faleceu na mesma data do ano de 1973.
Jornais em que trabalhou: A FOLHA DO COMÉRCIO, A GAZETA, MONITOR CAMPISTA (onde foi Diretor).
   Durante 35 anos foi responsável pela coluna “O COMENTÁRIO DO DIA” no Monitor.
   Presidiu a ASSOCIAÇÃO DE IMPRENSA CAMPISTA.
  Foi Presidente do CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA, hoje FUNDAÇÃO CULTURAL JORNALISTA OSWALDO LIMA.
   Participou em várias oportunidades da vida pública: Escrivão de Polícia, Secretário Municipal na gestão do prefeito Ferreira Paes; Diretor do Instituto de Educação de Campos; Secretário de Educação do Estado do Rio, durante o mandato de Tógo de Barros: Agente fiscal do Estado e Chefe da Recebedoria de Rendas Estadual, no governo de Geremias de Matos Fontes.
  Casou-se com a professora de música Themis Torres Lima, de cuja união  nasceram as filhas: Maria Célia, Maria Cristina e Maria Cecília, formando uma família modelo.


  Como escritor, fez o livro de memórias - BAIRRO DO CAJU - , que conta  histórias interessantes de uma boa parte da cidade que o viu nascer e se desenvolver culturalmente.E segue...”



terça-feira, 24 de novembro de 2015

INAUGURAÇÃO DA RODOVIÁRIA ROBERTO SILVEIRA(1962)

                                                        Rodoviária Roberto Silveira (anos 70)
(Foto :camposfotos)


INAUGURAÇÃO DA RODOVIÁRIA ROBERTO SILVEIRA

Do livro: "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO"- Vol. 2
(Waldir Carvalho)

    “28 de março de 1962 - Foi considerado um presente que a cidade recebeu na data de seu aniversário.
  O momento foi marcado pela presença de grande massa popular, que tomou conta de todas as dependências.
    Alguns dados interessantes: o custo da Rodoviária - 50 milhões de cruzeiros; na época, o segundo maior terminal de coletivos do país, só perdendo para a Rodoviária de São Paulo; cortou a fita simbólica, o então Ministro Badger Silveira.
    Após os discursos das autoridades presentes, o que se viu foi um grande  Carnaval, com os desfiles de todas as sociedades vencedoras de 1962, percorrendo toda a extensão da Av. Rio Branco, até alta madrugada.”





sábado, 21 de novembro de 2015

DESTILARIA JACQUES RICHER(1938)

DESTILARIA MARTINS LAGE OU JACQUES RICHER

Do livro:  “CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO” – Volume I
(Waldir Carvalho)

    “No dia 19 de agosto de 1938, na localidade de Martins Lage, era inaugurada a DESTILARIA CENTRAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, mais tarde conhecida pelo nome de DESTILARIA MARTINS LAGE OU JACQUES RICHER.
  Ao ato festivo, compareceu, entre muitas outras autoridades civis e militares, Sua Excia. o Presidente da República DR. Getúlio Vargas.
   Sua capacidade: produção de 60 litros de álcool anidro em 24 horas, dando ainda 4 mil litros de aldeídos e 1.000 litros de óleo fúsel.
  De acordo com a riqueza do melaço, a fabricação de tais produtos exigia mais ou menos 200 toneladas diárias de matéria, ou então, de 1.800 a 2.000 sacas de açúcar.
   A Destilaria não foi projetada e nem equipada para trabalhar com açúcar, mas apesar disto
determinou o Governo Vargas, que o fizesse para colaborar com a classe açucareira, sem nenhuma despesa, dissolvendo tal material nos tanques de diluição do melaço, numa média de 800 sacas por dia.”

terça-feira, 17 de novembro de 2015

ORFEÃO SANTA CECÍLIA(PATRIMÔNIO DA CIDADE)


Orfeão de Santa Cecília

Do livro: "Campos depois do Centenário" -Vol. 1
(Waldir Carvalho)

    "O Orfeão de Santa Cecília, conjunto orfeônico que veio enriquecer o setor da Cultura Musical de Campos, foi fundado no dia 22 de novembro de 1941, dia consagrado à padroeira da Música, Santa Cecília.

Orfeão de Santa Cecília

     Seu idealizador e fundador foi o erudito Professor Newton Perissé Duarte.
     Foi diretor da entidade até 1964.
    Nos valendo do brilhante texto de Vicente Rangel, informamos que, foram atraídos vários intelectuais, escritores e artistas de Campos.
    O primeiro Concerto foi realizado no Trianon, em 19 de agosto de 1949,  por ocasião da apresentação do consagrado pianista polonês Miécio Horszowski.
     Ao longo dos anos inúmeros artistas de projeção nacional e internacional se apresentaram.
   Com o falecimento do seu fundador e regente (1965) assumiu a direção musical a Professora Vânia Ventura Barreto.
     O Orfeão Santa Cecília é considerado um dos maiores patrimônios artístico-musicais de nossa terra..." 

     

     

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

O cronista Waldir Carvalho

      

        Em seu livro: SÓ, NA MULTIDÃO, no qual o autor revela pensamentos que o dominaram em várias ocasiões ,distribuídos em oitenta e duas crônicas,o escritor compôs três delas sobre os títulos sugestivos de: “Tempo de Nascer”,  “Tempo de Viver”e “Tempo de Morrer”.
      Dessa forma, o BLOG extrai fragmentos de cada uma delas (sem macular a essência da escrita) e transcreve.
        Escreveu assim, Waldir Carvalho:
      “Do sonho de dois corações que se amam, acaba surgindo uma doce realidade: o casamento.
       Tempos depois, algo virá para selar o grande amor: o filho.  
       A nova ansiedade cresce no coração do casal. E os planos são tantos!A imaginação evolui, ganha proporções incomparáveis. Menino? Menina? Tanto faz!
      As horas passam e nasce o pequeno ser.
      O choro da criaturinha parece ter a percepção antecipada e intuitiva de que irá viver em um  Mundo - Escola em que as provas - quase todas -  serão eliminatórias.
      Desse pequeno ser, muito se espera; muito se oferece.
       Ele se torna fonte de toda expectativa, alvo de todas as atenções e núcleo de todas as alegrias.
      E o tempo passa... A criança, livre de maiores amparos procura trilhar o caminho com seus próprios pés. Cabe a ela seguir; dar resposta na proporção de seus atos; pedir conselhos; amparar seus semelhantes.
      É hora de fundir novas matizes; de modelar formas produtivas; usufruir desse seu tempo de jovem,onde a mente está apta para as mais arrojadas criações e  assim justificar a sua passagem entre os mortais...
      É chegado o terceiro tempo.
      O desgaste natural, do invólucro cansado de transportar o verdadeiro ser, é prenúncio da grande transformação, que faz parte do aprendizado.
      É o momento de reunir as experiências vividas, na esperança de que seus exemplos e atos sirvam de modelo para os que buscam a fórmula de um bem viver.
     Vale como reflexão desse novo momento, uma lenda que conta: ‘Um homem de avançada idade estava plantando uma mudinha de pessegueiro,quando foi interpelado por um vizinho,que indagou: - Pretende comer pêssego desse pessegueiro? O ancião, tranquilamente, apoiando o corpo sobre a pá, que tinha nas mãos, respondeu em tom sereno: - Não, meu caro! Estou certo, de que com minha idade, isso não será possível! Porém, devo dizer que, durante toda a minha vida saboreei pêssegos... mas nunca plantados por mim mesmo’.
    Acredito que, todo aquele que chega ao limiar de uma nova forma de existência e tem a certeza de praticou o Bem, sem visar recompensa, está certo de que cumpriu sua missão.
     O que importa é termos usado a força de nossos braços, o poder de nossos pensamentos e a energia de nosso coração na tarefa de ser útil ao nosso semelhante.”


     

terça-feira, 10 de novembro de 2015

ALGUMAS CASAS COMERCIAIS(1935)

                                                             Centro comercial da cidade


Algumas casas comerciais

(fragmentos do livro"Campos depois do Centenário"- volume I)

   Assim nos narra Waldir Carvalho:

    “ Por ocasião  das comemorações  do centenário da cidade (1935), havia uma variedade de estabelecimentos comerciais, que fundados no século anterior ou início deste, serviam da melhor maneira à sociedade Campista.

   Podem ser citados (entre outros): Joalheria Renne, Casas Santos Moreira, Espingarda Grande, Ao Livro Verde, Confeitaria Francesa,A Padaria Das Famílias, Alfaiataria Silva, Café Brasil, Farmácia São Salvador,Farmácia Brito, Padaria Napoleão, A Exposição, Casa Almeida, Casa das Sedas, Casa Nova, Casa Zulckener, Mina de Ouro, A Normalista, A Imparcial, Café High-Life,Lavanderia Ao Louvre, Foto São Paulo, Confeitaria Brasileira, A Pena de Bronze, Ao Livro Novo, Casa Santos Moreira, Padaria Amazonas”, e segue..."
      No tocante às padarias  conta-se que"além de atenderem no balcão,mantinham vendedores pela manhã e à tarde pelas ruas chamando à atenção das pessoas com seus pregões inconfundíveis para a qualidade de sus produtos."
Não apenas padeiros,mas empadeiros passavam divulgando a mercadoria em suas cantarolas:
'Empadeiro!
Empadeiro Amazonas;
Tem palmito,
Camarão e azeitonas...'

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

RUA QUE NÃO É NOME DE GENTE

Nota do blog:    O autor de "GENTE QUE É NOME DE RUA" (3 volumes) - Waldir Carvalho -  editou (a título de curiosidade)o livro "RUA QUE NÃO É NOME DE GENTE"onde enfoca, por exemplo: Rua do Conselho, Rua Direita, Rua das Cabeças, Rua Detrás, Rua da Quitanda...e algumas ruas, que originariamente possuíam (a exemplo das acima citadas ) estas nomenclaturas, também as curiosas ruas com nomes de animais.
Nesta postagem o blog extraiu do referido livro a RUA DO GÁS onde ele morou muitos anos.



quarta-feira, 4 de novembro de 2015

A RODA DOS EXPOSTOS

       
O blog revisita uma das obras do autor (Waldir Carvalho):A RODA DOS EXPOSTOS. 
                                   
        Trata-se de um romance histórico, anteriormente novela radiofonizada, também escrita pelo autor.
“Um drama em que coloca em primeiro plano, uma menina nascida de “um amor proibido”, filha de mísero serviçal com moça da alta estirpe campista.
Esta pobrezinha criatura ,indesejada pelo avô materno - verdadeiro potentado do açúcar - é depositada, no silêncio da noite escura na roda dos expostos, armação giratória de madeira, de formato típico, entalhada num dos vãos externos da antiga e vetusta Santa Casa de Misericórdia, na praça de São Salvador,em Campos.
Ali, sem nome e sem origem conhecida foi recolhida por mãos caridosas da Irmandade religiosa” e segue...



sexta-feira, 30 de outubro de 2015

FÊNIX DA PLANÍCIE

                                                       (Foto: http://camposfotos.blogspot.com.br/)


   Conforme nos narra o historiador Waldir Carvalho em “Campos depois do Centenário” Vol. 1, o CAIS DA LAPA foi inaugurado em 20 de setembro de 1959.

    Mediante esse fato relevante, suscitou no homem de letras, escrever o texto reproduzido a seguir:


LAPA: FÊNIX DA PLANÍCIE
(Crônica de Waldir Carvalho publicada no jornal “A CIDADE” em 12/04/1960)

     “A Lapa está voltando a ser a Lapa...”
    Dá até vontade da gente cantarolar a música do carnaval do passado, sucesso do também inesquecível Chico Alves. E por que esse desejo de cantar,por certo,indagarão?
     Ora, porque a Lapa, sim a nossa Lapa, está voltando a ser a Lapa. Ressurge, para alegria de todos nós que a veneramos, na mente dos homens públicos.
     Como a de do carioca boêmio, a nossa Lapa teve os seus dias. Sua história não está ligada à boemia de um povo, mas ao seu progresso, ao seu romantismo, acima de tudo.
     O tempo começou a passar depressa. O campista não podia viver mais como no tempo dos barões, com a calma no andar, no falar, no agir. Até a gostosa sesta do meio dia, acalentada pelo tropel dos muares e puxar carroções, o “nordeste” levou. O campista viveria, então, de saudades, de sonhos vividos. Em seus devaneios, ele se manteve presente no passado... Em seus momentos de lazer, roubadas às obrigações de um cotidiano quase sem sentido, viu na tela da recordação, a Lapa dos seus bons dias .A lapa com suas palmeiras ,com suas figueiras da Índia, com seu velho cais enfeitado de velas brancas.
     Ah!... O campista, poeta de nascença viu-se até acomodado no “banco das cismas”, tal como Azevedo Cruz contemplando o Paraíba nas noites de luar fazendo cócegas na curva da Lapa.
    Era tempo de despertar. A Lapa da igreja secular, dos soldados que acordavam com a alvorada dos pardais, da Fábrica, que é patrimônio da gente operária, estava a merecer os cuidados  dos tempos modernos.
   Embora constrangendo os homens queimados das embarcações primitivas, constrói-se o CAIS. Depois, bate-estacas com seu barulho constante, afugentam o “Ururau” - inquilino de um velho sino - segundo Gastão Machado e ergue-se a ponte.
     Que faltava agora à Lapa? Quase nada e tudo.
     A Lapa era toda ,um quadro sem moldura.
    Só um campista divisando a cada hora o cenário incompleto poderia sentir na alma, o desejo urgente de retocar o quadro,iluminar o proscênio fazendo com que a fênix da planície ressurgisse como uma esperança no coração de cada filho da terra.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

DOUTOR PENALVA

                                             Do livro:"Gente que é nome de rua" - volume I
                                                                 (Waldir Carvalho)


sexta-feira, 23 de outubro de 2015

MIRANDA PINTO

                                                  Do livro:"Gente que é Nome de Rua"-volume I
                                                                     (Waldir Carvalho)
                                       

terça-feira, 20 de outubro de 2015

E NO DIA DO POETA ...A POESIA DE WALDIR CARVALHO



Mansidão de pássaros
                        Waldir Carvalho
Manhã
Canto de pássaros lá fora
Canto feliz!

Como naquelas manhãs...
Nada muda
Tudo fala
A mesma coisa.
No mesmo tom de alegria
E a felicidade 
por bondade
Está presente.

Que bom morrer como  um passarinho !
Na pausa de uma cantoria
No auge de uma louvação de amor!

A humana criatura é tão rica
E tão pobre
Tem tudo para fazer tudo
Sem ser tudo
Não vai além do quase nada
Nesse nada que é tudo.

Busca lá fora
O sorriso, a canção, a ternura
O amor, a paz, a igualdade
Busca, enfim ,
A felicidade .

Não vê cá dentro
No que tem de profundo
A própria essência do mundo
Não sente
nos reais poderes seus ,
A presença feliz
E redentora  de Deus!

Os pássaros não mudam.
Só o homem quer mais
Anseia e se perde na sua ambição.  
Tantas são as graças que recebe
Poucas são as oferendas que faz...

Cansado do planeta,
Que viver noutros  planos,
Nas alturas.
Não eleva o pensamento:
Faz-se aeronauta, astronauta
Faz-se cosmonauta,
Faz  loucuras!

Os passarinhos
Ricos de alegria, de paz, de amor
De ternura, vive no igual
Não inventam
Não lamentam
Brincam de pique no espaço sideral.

Pela ausência do mal
Pela presença do bem
Vale muito a pena,cantar também.


 



sábado, 17 de outubro de 2015

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

sábado, 10 de outubro de 2015

A ERA DO RÁDIO- ÂNGELA MARIA ( 1957)

Sucessos de Angela Maria - Nº 3 - LP da Copacabana
(1957)



Do livro: "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO" - Vol. 2
(Waldir Carvalho)

CANTORA ANGELA MARIA


     "O espetáculo mais esperado da cantora Angela Maria, que estava no auge de sua carreira, foi a 4 de abril de 1957, no velho palco do Teatro Trianon em Campos dos Goytacazes (RJ). O promotor da rápida temporada foi o locutor Rui Moreira Filho. 
      A Apresentação foi uma verdadeira festa para os seus admiradores de todas as idades."



quarta-feira, 7 de outubro de 2015

SILVA PINTO

                                            Do livro:"Gente Que é Nome de Rua" -volume I
                                                                 Waldir Carvalho

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

O "CASINO" DE CAMPOS(1936)

                             
           O “ CASINO” DE CAMPOS

Do livro "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO" - Vol. 1
(Waldir Carvalho)
(Fragmentos do texto original)

     “O Casino (conforme a grafia italiana da época) ao ser fundado (1936) se constituiu
numa grande novidade em Campos, notadamente, no seio da alta sociedade. Tratava-se de uma casa dedicada ao lazer, com jogos e festas ao alcance dos seus refinados frequentadores.
     No começo foi presidido pelo Dr. Plínio N. Machado.
    Sofreu interrupções e foi reinaugurado no dia 9 de maio de 36, na R. 13 de Maio,
no local em que foi construído o Automóvel Clube Fluminense. Da diretoria dessa fase, constavam os seguintes nomes: Drs.Ismael Vivácqua e Sigesmundo Caldas Barreto e srs.Tolipan e Rafael Manhães. O responsável pelo Dptº de Publicidade era o Sr.João João Rodrigues de Oliveira.
    Um ponto de destaque na divulgação do Casino de Campos, era enfatizar que o mesmo era um “ponto de reunião familiar”.
     Ao lado do cassino existia o GRILL ROOM onde desfilaram os mais renomados artistas vindos de várias partes do país e do mundo como por exemplo:Sílvio Caldas,The Reeeve Sisters, Irmãs Pagãs, All Morrison,Wanda Moreno, Nena de Napoli..." 

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

ALMEIDA BARBOSA

                                             Do livro:"Gente que é nome de rua" -volume I
                                                               (Waldir Carvalho)


sábado, 26 de setembro de 2015

IRMÃ ZILDA



                                            DO livro:"Gente que é nome de rua" -volume II
                                                                (Waldir Carvalho)

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

VIVEIROS DE VASCONCELOS

                                     

                                         Do livro "Gente Que É Nome de Rua"- volume I
                                                               ( Waldir Carvalho)


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

ATÈ QUE CHEGUE A PRIMAVERA



     Nada mais propício do que neste mês da chegada da Primavera trazer a público mais uma das obras de Waldir Carvalho: "Até que chegue a Primavera" editado e lançado em 1997.
     Com capa de trabalho fotográfico de Hamilton Carvalho (sobrinho) nos mostra a beira Valão de nossa cidade ,com a beleza natural de um ipê dourado...
     A obra traz nas sua primeiras 76 páginas (das 138) um conto com o nome do referido livro, que foi uma novela radiofonizada na "Rádio Cultura de Campos" nos ido de 50.
     Nas páginas restantes  os contos "O pranto", "A tragédia da fome", "Dia impróprio para viajar", "A denúncia eletrônica", "O novo rico", "Pimenta nos olhos" e "A dinamite" dão complemento à obra.



sábado, 12 de setembro de 2015

ANTONIO COELHO DOS SANTOS,FARMACÊUTICO E NOME DE RUA


Nota do blog:Página extraída do livro:"GENTE QUE É NOME DE RUA"- volume II (Waldir Carvalho).
 Trata-se  de uma crônica escrita pelo autor e publicada em 19 de março de 1970, no "Jornal de Campos" quando do falecimento do estimado farmacêutico. 
Ela complementa a vasta  Biografia de ANTONIO COELHO DOS SANTOS inserida nas páginas 179 e 180 da citada obra.  

terça-feira, 8 de setembro de 2015

DR.GESTEIRA PASSOS



Nota do blog.: As próximas postagens deverão ser sobre personalidades que mereceram NOMES DE RUA e estão enfocados nos volumes I , II e III  "Gente que é nome de rua"- Waldir Carvalho

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

SOPRANDO VELINHAS


Neste  04 de setembro,  2 anos do Blog Historiando com Waldir 

                                                                       Walnize Carvalho
                                                                        ( Escritora, blogueira e filha)  
    
   Repito quase todas as palavras que disse  há um ano atrás ,quando este blog completava 1 ano.  
  Assim escrevi: Foi pensando em quanto meu pai - Waldir Carvalho - ( se vivo fosse) iria se entusiasmar com a inserção de sua obra literária no “admirável mundo novo” - o mundo virtual - idealizei o blog ,  para que seus fiéis leitores (dos livros publicados) e os que por aqui navegam pudessem se reencontrar e (ou) conhecer um amante fiel  de “Nossa Terra, nossa Gente” .
     Busquei parceria no amigo João Pimentel, que configurou o mesmo e teve participação efetiva no Projeto (já tornado realidade!) o quanto seu tempo o disponibilizou para isso.
    Nesta data aniversária agradeço a acolhida de número razoável de leitores ...

      Hoje completo: Agradeço também  aos 35899 visitantes(até presente data).
   Continuo sendo grata pelo  o incentivo através dos comentários feitos aqui; nos outros blogs ;  as mensagens de visitantes parentes e amigos, que demonstraram alegria pela lembrança das citações de figuras importantes, ligadas ao seu seio familiar; aos que (uma vez que  leram no Facebook as reproduções das postagens daqui) curtiram,comentaram e compartilharam; aos que fizeram referências as publicações daqui(citando os devidos créditos); aos familiares,leitores e amigos do escritor e a minha FAMÍLIA que me estimula dia a dia para  que continue divulgando a obra desse autor campista.
     
      E consagro esta  alegria com uma postagem extraída do livro do autor:"Se não me trai a Memória"(2003).
        Entre tantas homenagens à esposa, garimpei este acróstico a ela dedicado:
                         
                                        A MUSA INSPIRADORA



 Zeni 

Zéfiro tão perfumado
emanado com carinho
Num sussurro enamorado
Inspira meu caminho.



                                                              (o casal Waldir e Zeni nas Bodas de Ouro)




terça-feira, 1 de setembro de 2015