segunda-feira, 30 de novembro de 2015

JORNALISTA OSWALDO LIMA (GENTE QUE É NOME DE RUA)

   
Jornalista Oswaldo de Almeida Lima


Do livro: "GENTE QUE É NOME DE RUA" - Vol. 2
(Waldir Carvalho)

   Observação da blogueira: Na data de hoje , em que será duplamente lembrado (103 anos de nascimento) e (42 anos de seu falecimento) reproduzo fragmentos da vida e obra do brilhante Jornalista.
    Sua vasta biografia ocupa sete páginas do referido livro.
   “Nasceu em 30 de novembro de 1912 e faleceu na mesma data do ano de 1973.
Jornais em que trabalhou: A FOLHA DO COMÉRCIO, A GAZETA, MONITOR CAMPISTA (onde foi Diretor).
   Durante 35 anos foi responsável pela coluna “O COMENTÁRIO DO DIA” no Monitor.
   Presidiu a ASSOCIAÇÃO DE IMPRENSA CAMPISTA.
  Foi Presidente do CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA, hoje FUNDAÇÃO CULTURAL JORNALISTA OSWALDO LIMA.
   Participou em várias oportunidades da vida pública: Escrivão de Polícia, Secretário Municipal na gestão do prefeito Ferreira Paes; Diretor do Instituto de Educação de Campos; Secretário de Educação do Estado do Rio, durante o mandato de Tógo de Barros: Agente fiscal do Estado e Chefe da Recebedoria de Rendas Estadual, no governo de Geremias de Matos Fontes.
  Casou-se com a professora de música Themis Torres Lima, de cuja união  nasceram as filhas: Maria Célia, Maria Cristina e Maria Cecília, formando uma família modelo.


  Como escritor, fez o livro de memórias - BAIRRO DO CAJU - , que conta  histórias interessantes de uma boa parte da cidade que o viu nascer e se desenvolver culturalmente.E segue...”



terça-feira, 24 de novembro de 2015

INAUGURAÇÃO DA RODOVIÁRIA ROBERTO SILVEIRA(1962)

                                                        Rodoviária Roberto Silveira (anos 70)
(Foto :camposfotos)


INAUGURAÇÃO DA RODOVIÁRIA ROBERTO SILVEIRA

Do livro: "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO"- Vol. 2
(Waldir Carvalho)

    “28 de março de 1962 - Foi considerado um presente que a cidade recebeu na data de seu aniversário.
  O momento foi marcado pela presença de grande massa popular, que tomou conta de todas as dependências.
    Alguns dados interessantes: o custo da Rodoviária - 50 milhões de cruzeiros; na época, o segundo maior terminal de coletivos do país, só perdendo para a Rodoviária de São Paulo; cortou a fita simbólica, o então Ministro Badger Silveira.
    Após os discursos das autoridades presentes, o que se viu foi um grande  Carnaval, com os desfiles de todas as sociedades vencedoras de 1962, percorrendo toda a extensão da Av. Rio Branco, até alta madrugada.”





sábado, 21 de novembro de 2015

DESTILARIA JACQUES RICHER(1938)

DESTILARIA MARTINS LAGE OU JACQUES RICHER

Do livro:  “CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO” – Volume I
(Waldir Carvalho)

    “No dia 19 de agosto de 1938, na localidade de Martins Lage, era inaugurada a DESTILARIA CENTRAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, mais tarde conhecida pelo nome de DESTILARIA MARTINS LAGE OU JACQUES RICHER.
  Ao ato festivo, compareceu, entre muitas outras autoridades civis e militares, Sua Excia. o Presidente da República DR. Getúlio Vargas.
   Sua capacidade: produção de 60 litros de álcool anidro em 24 horas, dando ainda 4 mil litros de aldeídos e 1.000 litros de óleo fúsel.
  De acordo com a riqueza do melaço, a fabricação de tais produtos exigia mais ou menos 200 toneladas diárias de matéria, ou então, de 1.800 a 2.000 sacas de açúcar.
   A Destilaria não foi projetada e nem equipada para trabalhar com açúcar, mas apesar disto
determinou o Governo Vargas, que o fizesse para colaborar com a classe açucareira, sem nenhuma despesa, dissolvendo tal material nos tanques de diluição do melaço, numa média de 800 sacas por dia.”

terça-feira, 17 de novembro de 2015

ORFEÃO SANTA CECÍLIA(PATRIMÔNIO DA CIDADE)


Orfeão de Santa Cecília

Do livro: "Campos depois do Centenário" -Vol. 1
(Waldir Carvalho)

    "O Orfeão de Santa Cecília, conjunto orfeônico que veio enriquecer o setor da Cultura Musical de Campos, foi fundado no dia 22 de novembro de 1941, dia consagrado à padroeira da Música, Santa Cecília.

Orfeão de Santa Cecília

     Seu idealizador e fundador foi o erudito Professor Newton Perissé Duarte.
     Foi diretor da entidade até 1964.
    Nos valendo do brilhante texto de Vicente Rangel, informamos que, foram atraídos vários intelectuais, escritores e artistas de Campos.
    O primeiro Concerto foi realizado no Trianon, em 19 de agosto de 1949,  por ocasião da apresentação do consagrado pianista polonês Miécio Horszowski.
     Ao longo dos anos inúmeros artistas de projeção nacional e internacional se apresentaram.
   Com o falecimento do seu fundador e regente (1965) assumiu a direção musical a Professora Vânia Ventura Barreto.
     O Orfeão Santa Cecília é considerado um dos maiores patrimônios artístico-musicais de nossa terra..." 

     

     

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

O cronista Waldir Carvalho

      

        Em seu livro: SÓ, NA MULTIDÃO, no qual o autor revela pensamentos que o dominaram em várias ocasiões ,distribuídos em oitenta e duas crônicas,o escritor compôs três delas sobre os títulos sugestivos de: “Tempo de Nascer”,  “Tempo de Viver”e “Tempo de Morrer”.
      Dessa forma, o BLOG extrai fragmentos de cada uma delas (sem macular a essência da escrita) e transcreve.
        Escreveu assim, Waldir Carvalho:
      “Do sonho de dois corações que se amam, acaba surgindo uma doce realidade: o casamento.
       Tempos depois, algo virá para selar o grande amor: o filho.  
       A nova ansiedade cresce no coração do casal. E os planos são tantos!A imaginação evolui, ganha proporções incomparáveis. Menino? Menina? Tanto faz!
      As horas passam e nasce o pequeno ser.
      O choro da criaturinha parece ter a percepção antecipada e intuitiva de que irá viver em um  Mundo - Escola em que as provas - quase todas -  serão eliminatórias.
      Desse pequeno ser, muito se espera; muito se oferece.
       Ele se torna fonte de toda expectativa, alvo de todas as atenções e núcleo de todas as alegrias.
      E o tempo passa... A criança, livre de maiores amparos procura trilhar o caminho com seus próprios pés. Cabe a ela seguir; dar resposta na proporção de seus atos; pedir conselhos; amparar seus semelhantes.
      É hora de fundir novas matizes; de modelar formas produtivas; usufruir desse seu tempo de jovem,onde a mente está apta para as mais arrojadas criações e  assim justificar a sua passagem entre os mortais...
      É chegado o terceiro tempo.
      O desgaste natural, do invólucro cansado de transportar o verdadeiro ser, é prenúncio da grande transformação, que faz parte do aprendizado.
      É o momento de reunir as experiências vividas, na esperança de que seus exemplos e atos sirvam de modelo para os que buscam a fórmula de um bem viver.
     Vale como reflexão desse novo momento, uma lenda que conta: ‘Um homem de avançada idade estava plantando uma mudinha de pessegueiro,quando foi interpelado por um vizinho,que indagou: - Pretende comer pêssego desse pessegueiro? O ancião, tranquilamente, apoiando o corpo sobre a pá, que tinha nas mãos, respondeu em tom sereno: - Não, meu caro! Estou certo, de que com minha idade, isso não será possível! Porém, devo dizer que, durante toda a minha vida saboreei pêssegos... mas nunca plantados por mim mesmo’.
    Acredito que, todo aquele que chega ao limiar de uma nova forma de existência e tem a certeza de praticou o Bem, sem visar recompensa, está certo de que cumpriu sua missão.
     O que importa é termos usado a força de nossos braços, o poder de nossos pensamentos e a energia de nosso coração na tarefa de ser útil ao nosso semelhante.”


     

terça-feira, 10 de novembro de 2015

ALGUMAS CASAS COMERCIAIS(1935)

                                                             Centro comercial da cidade


Algumas casas comerciais

(fragmentos do livro"Campos depois do Centenário"- volume I)

   Assim nos narra Waldir Carvalho:

    “ Por ocasião  das comemorações  do centenário da cidade (1935), havia uma variedade de estabelecimentos comerciais, que fundados no século anterior ou início deste, serviam da melhor maneira à sociedade Campista.

   Podem ser citados (entre outros): Joalheria Renne, Casas Santos Moreira, Espingarda Grande, Ao Livro Verde, Confeitaria Francesa,A Padaria Das Famílias, Alfaiataria Silva, Café Brasil, Farmácia São Salvador,Farmácia Brito, Padaria Napoleão, A Exposição, Casa Almeida, Casa das Sedas, Casa Nova, Casa Zulckener, Mina de Ouro, A Normalista, A Imparcial, Café High-Life,Lavanderia Ao Louvre, Foto São Paulo, Confeitaria Brasileira, A Pena de Bronze, Ao Livro Novo, Casa Santos Moreira, Padaria Amazonas”, e segue..."
      No tocante às padarias  conta-se que"além de atenderem no balcão,mantinham vendedores pela manhã e à tarde pelas ruas chamando à atenção das pessoas com seus pregões inconfundíveis para a qualidade de sus produtos."
Não apenas padeiros,mas empadeiros passavam divulgando a mercadoria em suas cantarolas:
'Empadeiro!
Empadeiro Amazonas;
Tem palmito,
Camarão e azeitonas...'

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

RUA QUE NÃO É NOME DE GENTE

Nota do blog:    O autor de "GENTE QUE É NOME DE RUA" (3 volumes) - Waldir Carvalho -  editou (a título de curiosidade)o livro "RUA QUE NÃO É NOME DE GENTE"onde enfoca, por exemplo: Rua do Conselho, Rua Direita, Rua das Cabeças, Rua Detrás, Rua da Quitanda...e algumas ruas, que originariamente possuíam (a exemplo das acima citadas ) estas nomenclaturas, também as curiosas ruas com nomes de animais.
Nesta postagem o blog extraiu do referido livro a RUA DO GÁS onde ele morou muitos anos.



quarta-feira, 4 de novembro de 2015

A RODA DOS EXPOSTOS

       
O blog revisita uma das obras do autor (Waldir Carvalho):A RODA DOS EXPOSTOS. 
                                   
        Trata-se de um romance histórico, anteriormente novela radiofonizada, também escrita pelo autor.
“Um drama em que coloca em primeiro plano, uma menina nascida de “um amor proibido”, filha de mísero serviçal com moça da alta estirpe campista.
Esta pobrezinha criatura ,indesejada pelo avô materno - verdadeiro potentado do açúcar - é depositada, no silêncio da noite escura na roda dos expostos, armação giratória de madeira, de formato típico, entalhada num dos vãos externos da antiga e vetusta Santa Casa de Misericórdia, na praça de São Salvador,em Campos.
Ali, sem nome e sem origem conhecida foi recolhida por mãos caridosas da Irmandade religiosa” e segue...