“Foi no início da década de 40.
Influenciado pela leitura de escritos teatrais eu começava, lá mesmo na Baixada, a rascunhar umas coisas.
Tive apoio do amigo Gilberto Quintanilha, que datilografou com a máquina de escrever do cartório de Seu Vevelho. Transformei,assim, meus manuscritos em texto datilografado.
Em seguida mostrei para outro grande amigo: Seu Antônio Coelho, que além de farmacêutico em Mussurepe era conhecedor de literatura. Ao término da leitura usou destas inesquecíveis palavras: - Menino,você tem que ir para a cidade!
De tanto me aconselharem a publicá-lo, acabei viajando para a cidade e cheguei,meio nervoso,na redação do jornal “A Notícia”e através de Sílvio Fontoura a tragicomédia em versos (sobre o racionamento de combustíveis no país,onde faltou até querosene para os lampiões)foi publicada.
Na sequência, escrevi sobre as tradicionais festas de Santo Amaro e foi publicado pelas mãos,do também saudoso jornalista Júlio Nogueira, em seu matutino ‘ A Cidade’.
O tempo passou...
O hábito diário da leitura me impulsionava sempre à mania da escrita.
Mesmo chegando cansado à casa,depois de um dia exaustivo de trabalho(fui Tesoureiro da Prefeitura Municipal de Campos) escrevia artigos ,semanalmente, para jornais locais dentre eles, os já acima citados como também ‘Folha da Manhã’ e ‘Monitor Campista’.
No ‘Monitor’ fui levado pela filha Walnize e em uma recepção calorosa me despedi dos amigos da Redação ,por problemas de saúde...
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