sexta-feira, 29 de novembro de 2013

FEIJÃO PODRE (1955)



Do livro: "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO" - Vol. 2
(Waldir Carvalho)


FEIJÃO PODRE


   A 10 de dezembro de 1955, danado da vida pelo prejuízo sofrido, o cidadão Geneci Rodrigues fazia séria denúncia contra o SAPS. É que ele comprara no armazém daquele posto de abastecimento, alguns quilos de feijão por um ótimo preço... Acontece que a citada mercadoria era falsa: o feijão mulatinho fora pintado de preto... Vermelho de raiva, Geneci exigiu o seu dinheiro de volta.

O SAPS e a Igreja de São Francisco



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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

1ª SEMANA DE MÚSICA DE CAMPOS (1961)


Do livro: "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO" - Vol. 2
(Waldir Carvalho)


1ª SEMANA DE MÚSICA DE CAMPOS


   No dia 29 de outubro de 1961, encerrou-se a 1ª Semana de Música de Campos. Na programação do evento, neste dia às 15h, aconteceu no Automóvel Clube Fluminense, uma concentração  de grupos orfeônicos e canto sob a regência das professoras Jurema Cruz, Vânia Ventura e Alcídia Peres Pia.


Capa da programação da 1ª Semana de Música de Campos
(Acervo da Profª Alcídia Peres Pia)



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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

CONSTRUÇÃO DO PARQUE ALZIRA VARGAS (1943)


Construção do Parque Alzira Vargas
(1943)


Do livro: "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO" - Vol. 1
(Waldir Carvalho)

PARQUE ALZIRA VARGAS

   No dia 9 de fevereiro de 1943, com o projeto do engenheiro Dr. Leopoldo Rodrigues, aprovado pelo Prefeito Salo Brand, tinha início na praça pública junto a Estação da Avenida, a obra intitulada "Parque Infantil Alzira Vargas", em homenagem à primeira dama do Estado do Rio de Janeiro.


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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

RIN TIN TIN - UM CURIOSO ANDARILHO DE CAMPOS (1954)



RIN TIN TIN

 Do livro: "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO"- Vol. 2
(Waldir Carvalho)

    “João de Deus - curioso andarilho (década de 50) conhecido pela alcunha de "Rin Tin Tin", trajava terno, usava chapéu, lenço no pescoço e andava com seu cãozinho de estimação preso a uma coleira.
   No dia 13 de abril de 1954, lamentavelmente, teve seu barraco de madeira  incendiado. Ficava localizado nas proximidades na Estação do Saco, no bairro da Leopoldina e fora construído pelo estimado comerciante Sabino de  "A Brasileira".
   Se, por um lado, a população se viu aliviada pelo fato de estar ausente o  Rin Tin Tin, na hora do sinistro, por outro sentiu e muito, em saber que o seu cãozinho de estimação - seu único companheiro – fora carbonizado.”




domingo, 24 de novembro de 2013

ALBERTO LAMEGO - 62 ANOS DE SUA MORTE

Alberto Lamego

Nesta data (24/11/de 1951) falecia aos 81 anos, ALBERTO LAMEGO.

Reproduzo , pois, fragmentos de sua Vida e Obra do livro:
“GENTE QUE É NOME DE RUA” - Vol. 2
(Waldir Carvalho)

   “Alberto Frederico de Morais Lamego foi um fluminense dos mais ilustres.
   Nasceu no município de  Itaboraí,  no dia 09 de outubro de 1870.
   Formou-se em Direito, na Faculdade de Recife, já que eram poucas as escolas superiores no Brasil.
   Em 1906, viajou com sua família para a Europa. Uma vez, em terras européias realizou pesquisas (Lisboa, Bruxelas, Londres e Paris), cidades que residiu enquanto foi necessário examinar documentos, tocar relíquias e conhecer pessoas ilustres.
   Durante anos, que passou fora do Brasil, especializou-se em História.
   De volta ao Brasil,  em 1920, além de suas obras escritas trouxe na bagagem, documentos valiosos e uma bela pinacoteca, esta ficou por muito tempo na Fazenda Ayrizes, sendo mais tarde cedida ao “Museu Antonio Parreira” de  Niterói.
   Dentre suas obras destaque para "TERRA GOITACÁ" (coleção de oito livros) de inestimável valor.

Solar dos Ayrizes

   Alberto Lamego, que vivendo em Campos foi proprietário da Fazenda Ayrizes, fazenda esta que com o seu solar serviu de cenário ao romance-ficção: A ESCRAVA ISAURA de Bernardo Guimarães.
  O grande historiador Alberto Lamego também se destacou no terreno filantrópico, um exemplo está na doação do antigo prédio (nºs 13 e 150 da Rua Marechal Floriano, para instalar a sede do ASILO DO CARMO.
   Ele, que tanto se preocupou com a nossa terra, é hoje com muita justiça, um nome de rua de nossa cidade de Campos.”

AVENIDA ALBERTO LAMEGO:
Início - Av. Presidente Kennedy (atual Av. Arthur Cardoso Filho)
Término - Av. Dr. Felipe Uébe.


sábado, 23 de novembro de 2013

INAUGURAÇÃO DA RODOVIÁRIA ROBERTO SILVEIRA (1962)

                                                        Rodoviária Roberto Silveira (anos 70)


INAUGURAÇÃO DA RODOVIÁRIA ROBERTO SILVEIRA

Do livro: "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO"- Vol. 2
(Waldir Carvalho)

    “28 de março de 1962 - Foi considerado um presente que a cidade recebeu na data de seu aniversário.
  O momento foi marcado pela presença de grande massa popular, que tomou conta de todas as dependências.
    Alguns dados interessantes: o custo da Rodoviária - 50 milhões de cruzeiros; na época, o segundo maior terminal de coletivos do país, só perdendo para a Rodoviária de São Paulo; cortou a fita simbólica, o então Ministro Badger Silveira.
    Após os discursos das autoridades presentes, o que se viu foi um grande  Carnaval, com os desfiles de todas as sociedades vencedoras de 1962, percorrendo toda a extensão da Av. Rio Branco, até alta madrugada.”








sexta-feira, 22 de novembro de 2013

ORFEÃO DE SANTA CECÍLIA


Orfeão de Santa Cecília

Do livro: "Campos depois do Centenário" -Vol. 1
(Waldir Carvalho)

    "O Orfeão de Santa Cecília, conjunto orfeônico que veio enriquecer o setor da Cultura Musical de Campos, foi fundado no dia 22 de novembro de 1941, dia consagrado à padroeira da Música, Santa Cecília.

Orfeão de Santa Cecília

     Seu idealizador e fundador foi o erudito Professor Newton Perissé Duarte.
     Foi diretor da entidade até 1964.
    Nos valendo do brilhante texto de Vicente Rangel, informamos que, foram atraídos vários intelectuais, escritores e artistas de Campos.
    O primeiro Concerto foi realizado no Trianon, em 19 de agosto de 1949,  por ocasião da apresentação do consagrado pianista polonês Miécio Horszowski.
     Ao longo dos anos inúmeros artistas de projeção nacional e internacional se apresentaram.
   Com o falecimento do seu fundador e regente (1965) assumiu a direção musical a Professora Vânia Ventura Barreto.
     O Orfeão Santa Cecília é considerado um dos maiores patrimônios artístico-musicais de nossa terra..."


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A MATERNIDADE


                                  Do livro: "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO" -volume I
                                                                 (Waldir Carvalho)
            
                "Eis aqui outro sonho, sobretudo da classe média, que acabou por, em boa hora, se realizar - a Maternidade.
                Com seus alicerces iniciados pelo ano de 1925, junto à Policlínica, na Avenida Alberto Torres, o edifício foi, lentamente sendo erguido.
                Seu fundador e grande entusiasta foi Dr. Benedito Gonçalves Pereira Nunes, médico dos mais competentes e homem público destacado pela capacidade e honradez que Campos conheceu.
                 Infelizmente,dez anos mais tarde, quando foi solenemente inaugurada (1935) já não se achava entre nós.
               Segundo Horácio de Sousa, a primeira criança a nascer ali foi Benedito, filho de Isaltina Gomes."

terça-feira, 19 de novembro de 2013

EXPOSIÇÃO DE PINTURA - HALL DA LYRA DE APOLLO

Sociedade Musical Lyra de Apollo
(Foto: anos 70)

Do livro : "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO" - Vol. 1
(Waldir Carvalho)

PINTOR BARROSO

   A 1º de outubro de 1949, no " hall" da Lyra de Apollo, achava-se à disposição do público, uma exposição de pintura do campista CARLOS BARROSO.
   Destacavam-se em sua obra, os quadros intitulados: MANHÃ NA PRAIA, COQUEIROS,  BAIXADA entre outros.
   Carlos Barroso, após correr meio mundo, inclusive se destacando no meio literário, retornou a Campos, onde fixou residência.

  Obs. da blogueira: Na data de hoje (19 de novembro) de 1990, a sede da LYRA DE APOLLO  sofria um incêndio, que marcou a sociedade campista. 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

INAUGURAÇÃO DO MONUMENTO AO EXPEDICIONÁRIO

                                                      obra do artista Modestino Kanto
                               
                             Do livro:"CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO"- volume I
                                                              ( Waldir Carvalho)

                " O expressivo acontecimento foi levado a efeito em 14 de abril de 1947.
   Neste dia houve a transladação dos despojos do Capitão do Voluntários da Pátria, Manoel Teodoro de Almeida Batista,morto na campanha do Paraguai.
                Do programação oficial elaborado para o ato cívico constava: Missa na Catedral , descerramento da cortina ao som do Hino Nacional, Hino à Bandeira ,Marcha Brasil ( no momento,aviões do Aéro - Clube), desfile cívico- militar, discursos de autoridades, retreta de bandas. 
                                                     (...)
           Do discurso do Prefeito Aquiles Sales,um trecho: "Campos, vibrante de civismo, demonstrou a grandeza de seus sentimentos, perpetuando na dureza do bronze a sua homenagem aos bravos, que elevaram o nome da Pátria. O sangue generoso de seus filhos jorrou em holocausto à causa da civilização, resgatando com seu sacrifício a dívida do homem livre para com a própria liberdade"

domingo, 17 de novembro de 2013

O XADREZ EM CAMPOS



O XADREZ EM CAMPOS

Do livro: “Campos depois do Centenário” – volume 2
(Waldir Carvalho)

    “Entre os anos de 1957 a 1958, Campos chegou a ter o que se chamou de ‘DEPARTAMENTO DE XADREZ’, que funcionou regularmente em salas cedidas pelo Automóvel Clube Fluminense, na rua 13 de Maio.
   A direção era do Sr. Thierry Homero Ribeiro Gomes. E tal foi o seu desenvolvimento, que chegou a produzir alguns campeões, inclusive à nível de Estado.
   Chegaram ao destaque no citado Departamento de Xadrez nomes como os jogadores: Dr. Décio Cretton, Dr. Jayme Ribeiro Gomes, Ricardo Luís Vasconcelos, José Amado Henrique, Oswaldo Ribeiro Gomes, Professor José Luís Glória, Ady Ribeiro Gomes, Ricardo Aziz Cretton, Renê Ribeiro Gomes, Luís Beda, Dr. Lício Laterça e Humberto Ribeiro Gomes.

   Anos depois, o Departamento acabou s transformando no CLUBE DO XADREZ DE CAMPOS.




sábado, 16 de novembro de 2013

O BOULEVARD FRANCISCO DE PAULA CARNEIRO


Francisco de Paula Carneiro

   Na foto acima, o busto de Francisco P. Carneiro (também conhecido como Capitão Carneirinho) exposto no foyer do Teatro Trianon, e tombado como Patrimônio Material do Município de Campos dos Goytacazes - RJ, em 27 de dezembro de 2011. Na placa anexada ao busto, contém os seguintes dizeres: "Ao Capitão Francisco de Paula Carneiro, homenagem dos seus admiradores - 1945".



Do livro: "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO" - Vol. 1
(Waldir Carvalho)


O BOULEVARD


   Na sessão ordinária do dia 30 de julho de 1948, era aprovado o projeto de nº 53, denominando um trecho da Rua 13 de maio, de "Boulevard Francisco de Paula Carneiro". Tal proposição era de autoria do Vereador Prof. Gentil de Castro Faria, e se constituía numa homenagem à memória do cidadão progressista que foi o fundador do Cine-Teatro Trianon.

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CONFEITARIA BRASILEIRA (1939)

Confeitaria Brasileira - 1963
(Foto: acervo familiar de A. C. Silva)

Do Livro: "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO" - Vol. 1
(Waldir Carvalho)

A "BRASILEIRA"


   19 de fevereiro de 1939: era festejado na cidade, o 1º aniversário de fundação da "Confeitaria Brasileira", criação do português Sabino dos Santos, responsável pela fundação de muitas outras casas comerciais do gênero. Adepto da publicidade, Sabino, para comemorar o evento, sem faltar o chopp gelado, fez armar à frente da confeitaria, no início da Av. Sete, um coreto onde tocou sucessos carnavalescos, o conjunto "OS TANGARÁS". A noite, a turma do Saldanha, lhe ofereceu um banquete no Hotel Gaspar. Falaram, na ocasião, os jornalistas Sílvio Fontoura e João Rodrigues de Oliveira. Associou-se à festa, o Bloco dos "Enxutos" e a Bandinha do Orfanato São José.
     Tempo de gente alegre!
   Situada nos baixos de um edifício de quatro andares, no começo da Av. Sete, ali estava a CONFEITARIA BRASILEIRA, representando uma resposta portuguesa... como teria imaginado seu proprietário Sabino dos Santos, figura das mais simpáticas. 


Sabino dos Santos

     Sua casa, era um ponto de destaque no centro da cidade, um ambiente agradável, de bom gosto, e sempre muito frequentado.
Entre as bebidas de origem curiosa, como o "Conhac de Eucaliptus", o comerciante Pasqual Raso era representante de uma cachaça que tinha o nome, AGUARDENTE GENIPAPINA, cuja base não é difícil adivinhar...



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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O "QUINZE DE NOVEMBRO" de 1969

                             
 


Do livro:  "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO" - Vol. 3
(Waldir Carvalho)

QUINZE DE NOVEMBRO

   Ano de 1969. Mais uma data a ser lembrada e festejada pelos campistas amigos do Civismo.

   Do programa constaram: Hino Nacional com a presença  da Secretária  Municipal de Educação, Profª Maria Francisca Paes: discurso  do Prof. e Acadêmico Américo Rodrigues da Fonseca Filho; Hino à   Bandeira  executado pela Lira Conspiradora .

terça-feira, 12 de novembro de 2013

JORNALISTA OSWALDO LIMA

                                            
Jornalista Oswaldo de Almeida Lima



Do livro: "GENTE QUE É NOME DE RUA" - Vol. 2
(Waldir Carvalho)

   Observação da blogueira: Neste mês  de novembro em que será duplamente lembrado (101 anos de nascimento) e (40 anos de seu falecimento) reproduzo fragmentos da vida e obra do brilhante Jornalista.
    Sua vasta biografia ocupa sete páginas do referido livro.
   “Nasceu em 30 de novembro de 1912 e faleceu na mesma data do ano de 1973.
Jornais em que trabalhou: A FOLHA DO COMÉRCIO, A GAZETA, MONITOR CAMPISTA (onde foi Diretor).
   Durante 35 anos foi responsável pela coluna “O COMENTÁRIO DO DIA” no Monitor.
   Presidiu a ASSOCIAÇÃO DE IMPRENSA CAMPISTA.
  Foi Presidente do CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA, hoje FUNDAÇÃO CULTURAL JORNALISTA OSWALDO LIMA.
   Participou em várias oportunidades da vida pública: Escrivão de Polícia, Secretário Municipal na gestão do prefeito Ferreira Paes; Diretor do Instituto de Educação de Campos; Secretário de Educação do Estado do Rio, durante o mandato de Tógo de Barros: Agente fiscal do Estado e Chefe da Recebedoria de Rendas Estadual, no governo de Geremias de Matos Fontes.
  Casou-se com a professora de música Themis Torres Lima, de cuja união  nasceram as filhas: Maria Célia, Maria Cristina e Maria Cecília, formando uma família modelo.


  Como escritor, fez o livro de memórias - BAIRRO DO CAJU - , que conta  histórias interessantes de uma boa parte da cidade que o viu nascer e se desenvolver culturalmente.E segue...”






segunda-feira, 11 de novembro de 2013

INCÊNDIO NA IGREJA DE SANTA EFIGÊNIA (1943)

Igreja de Santa Efigênia (2013)
(Foto ilustrativa)


Do livro: "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO" - Vol. 1
(Waldir Carvalho)


INCÊNDIO


   A 5 de outubro de 1943, uma família que residia num barracão nos fundos da igreja de Santa Efigênia, se vê desalojada em virtude de um incêndio que consumiu a moradia. A igreja foi poupada, graças ao povo e à intervenção dos soldados do 3º Regimento de Infantaria do Exército. O pequeno grupo que formava o Corpo de Bombeiros, da Prefeitura, chegou tarde ao local.


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domingo, 10 de novembro de 2013

OS CAMPISTAS E A PRAIA DE ATAFONA (1949)

Batelão muito utilizado na época.
(Foto: andreambiental.blogspot)

Do Livro: " CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO" - Vol. 1

OS CAMPISTAS E A PRAIA DE ATAFONA


   Conforme comentário publicado na imprensa em 19 de janeiro de 1949, era considerada praia dos campistas, a de Atafona. Exaltava-se o clima a salubridade etc. Cientistas teriam dito que a água do mar, recebendo a mistura do líquido do Paraíba, tornava-se altamente medicinal. Mas no mesmo tópico, dizia-se que era uma praia muito maltratada. Por falta de estrada, São Thomé, a verdadeira praia do município, ficava em segundo plano. Só por falta de estrada, porque, segundo o Dr. Sobral, era ali que se curava, por exemplo, o béri-béri.


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VIAGEM INAUGURAL DE ÔNIBUS (1943)

(Ônibus dos anos 40)

Do livro: "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO" - Vol. 1

VIAGEM INAUGURAL DE ÔNIBUS

   A 28 de agosto de 1943, era realizada a primeira viagem de ônibus entre asa cidades de Niterói e Campos, e vice-versa. O empreendimento, nada fácil para aquele tempo, só se efetivou graças a existência da (ainda sem asfalto) recém-inaugurada "Rodovia Amaral Peixoto".


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ENXADAS A PREÇO DE BANANA (1942)


Do Livro: "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO" - Vol. 1
(Waldir Carvalho)

ENXADAS A PREÇO DE BANANA

   A 23 de dezembro de 1942, era remetida para Campos, uma grande remessa de enxadas de 2 a 3 libras. Era véspera de Natal, mas não se tratava de presente de Papai Noel. As 15 mil enxadas foram encaminhadas pelo interventor Amaral Peixoto, visando a ajudar aos lavradores e trabalhadores campistas. A Prefeitura ficava encarregada de vender os referidos instrumentos de trabalho por um preço que ia de 1 a 14 cruzeiros. Na época, não deixou de ser "um negócio da China"...


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INTÉRPRETES DAS CRIAÇÕES RADIOFÔNICAS DE WALDIR CARVALHO

     
                                                                           O autor                        
             


                                Do livro: "Campos depois do Centenário" - volume II

                                                               (Waldir Carvalho)

                                                      O CRIADOR E AS CRIATURAS

         No referido livro às páginas:39, 40, 41, 42 e 43 o autor relata seus passos importantes  na carreira profissional de RADIALISTA.  
         Agradece e apresenta "os rádio atores, locutores, cantores, sonoplastas que viveram ao microfone da RÁDIO CULTURA DE CAMPOS os muitos personagens de suas  criações em novelas, rádio-teatro, sketcs humorísticas, novelas históricas...

CANTORA ANGELA MARIA (1957)

Sucessos de Angela Maria - Nº 3 - LP da Copacabana
(1957)



Do livro: "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO" - Vol. 2
(Waldir Carvalho)

CANTORA ANGELA MARIA



     O espetáculo mais esperado da cantora Angela Maria, que estava no auge de sua carreira, foi a 4 de abril de 1957, no velho palco do Teatro Trianon em Campos dos Goytacazes (RJ). O promotor da rápida temporada foi o locutor Rui Moreira Filho. A Apresentação foi uma verdadeira festa para os seus admiradores de todas as idades.


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sábado, 9 de novembro de 2013

O CAMPISTA NILO PEÇANHA

Nilo Procópio Peçanha
(Campos dos Goytacazes, 2 de outubro de 1867 — Rio de Janeiro, 31 de março de 1924)

NILO PEÇANHA

Do livro: "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO" - Vol. 2
(Waldir Carvalho)

   A 31 de março de 1951, data de aniversário de falecimento do Presidente Nilo Peçanha, por lembrança dos intelectuais de sua terra natal, foi mandada celebrar, na Catedral Diocesana, missa por intenção de sua alma, à qual compareceu grande parte da sociedade campista.


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WALDIR E A PROFISSÃO DE ALFAIATE


(O autor aos 17 anos)

WALDIR E A PROFISSÃO DE ALFAIATE

    Assim nos narra Waldir Carvalho em um de seus livrinhos artesanais, dos quais produzia nas horas vagas e gostava de distribuir entre amigos e familiares:

PALAVRAS DO AUTOR

   “À partir de 1936  e durante algum tempo estive de dedal e agulha na mão, pés tocando a velha SINGER na entrega total de confeccionar roupas, atender fregueses de todos os gostos e temperamentos.
  E foram semanas inteiras - muitas vezes – incluindo ensolarados domingos cortando, costurando, passando... E foram serões de varar a madrugada.
   Contra o sono, o café mantido quente pelas brasas do ferro de passar; contra os que não pagavam ou demoravam a pagar e a paciência de esperar pela quitação que nem sempre ocorria; contra o desânimo pela escolha do ofício... Contudo, a esperança de dias melhores.
   Não foi fácil suportar a impertinência do freguês, que nos fez crescer mais meio centímetro na manga do seu paletó;  daquele que desejava uma calça sem rugas quando tivesse montado a cavalo; daquele que não queria ver enrugadas as mangas do seu paletó caqui, quando erguesse os seus braços para frente...
   Mas, apesar de tudo, foi bom servir pessoas reconhecidas, amáveis, incentivadores. Foi bom ter podido, com a profissão, sustentar a família, educar as 3 filhas e saldar todos os compromissos.
   Que importa as noites mal dormidas se outros dias vieram radiosos da cor exata das nossas esperanças?      Que importa! Valeu a pena!”
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   Nas páginas do referido livrinho, conta fatos interessantes de sua primeira profissão e enaltece os colegas alfaiates Entre eles, nomes como: Moreno, Otoniel, Alamir, Alcides, Otaciano, Lourinho, Mário Jobel, Paulo Alvarenga, Chico Alpache, Manfredo Filho, João Raimundo, Jacy, Clério, Ivanil, Joel , Carlos Alberto, Pedro Ferreira , José Bila, José Siqueira.

E finaliza:

                                                                     Sou alfaiate
                                                                      do primeiro ano
                                                                      pego na tesoura
                                                                      e vou cortando o pano...”
                                                                                                  Luiz Gonzaga




sexta-feira, 8 de novembro de 2013

SANTA CASA ERA DERRUBADA (1961)

A Santa Casa e a Igreja Mãe dos Homens


Do livro: "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO" - Vol. 2

SANTA CASA ERA DERRUBADA



   13 de setembro de 1961: estava sendo derrubado o velho prédio da Santa Casa de Misericórdia, na Praça do SS. Salvador. Tal demolição inspirou hilariante piada pelo centro da cidade. É que o antigo casarão há anos havia sido TOMBADO pelo órgão competente do Patrimônio Nacional. Nesse caso, a administração da Santa Casa estaria erroneamente interpretando o vocábulo "tombado" por DERRUBADO... Na verdade são palavras sinônimas, mas devido à célebre Torre de Pombos, o verbo "tombar" ganhou um novo sentido.
   Que pena! Mas agora Inês é morta...



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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

CARNAVAL TEMPORÃO


Lançado em 1961, este disco de vinil (LP) fez o maior sucesso.

CARNAVAL TEMPORÃO
Do Livro: "Campos depois do Centenário" – volume II
(Waldir Carvalho)

   “Temporão ou extemporâneo, o Carnaval de 61, devido às enchentes do rio Paraíba e a falta de energia fornecida pela Usina de Macabu, não ocorreu em Campos, entre fevereiro e março, mas sim, em abril, no dia dois daquele mês.
   Para não deixar de marcar ponto, os foliões, sobretudo as Pequenas Sociedades, fizeram seus desfiles pelas ruas centrais da cidade com todo o seu aparato.

   Nesse chamado ‘Mi-Careme’ saíram vencedoras as seguintes agremiações carnavalescas: Flor de Maio, Estrela de Ouro, Mocidade Louca e Chuveiro de Prata.” 



SERVIÇO DE SALVA-VIDAS EM FAROL DE SÃO THOMÉ (1960)

Pesca de arrastão no Farol de S. Thomé
(1960)

Do livro: "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO" - Vol. 2
(Waldir Carvalho)

 SERVIÇO DE SALVA-VIDAS EM FAROL DE SÃO THOMÉ

     Em 9 de fevereiro de 1960, era inaugurado nesta data, na praia do Farol de São Thomé, o 1º Serviço de Guardas-Vidas. Numa época em que a praia campista era temida devido ao permanente mar agitado, tal providência, há muito reclamada, vinha afinal, preencher uma grande lacuna. A feliz iniciativa foi do prefeito José Alves de Azevedo que, selecionando elementos que fizera estagiar no Rio de Janeiro, inaugurou em boa hora aquela atividade. Não é necessário dizer da excelente acolhida por parte dos frequentadores da citada praia.


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terça-feira, 5 de novembro de 2013

ORQUESTRA DE ACORDEÕES




 Do livro: "Campos depois do Centenário"- volume II
( Waldir Carvalho)

   "A 7 de março de 1953 exibia-se em  Campos a Orquestra de Acordeões do Maestro e Prof.Karl Schulz, vinda de apresentações no Rio de Janeiro.
   A audição nesta cidade,se deu no palco - auditório da Rádio Cultura PRF-7.
   Os números oferecidos ao público foram, sobretudo, de peças clássicas..
   A citada exibição da ORQUESTRA DE ACORDEÕES teve o patrocínio do industrial e senador José Carlos Pereira Pinto, cuja renda da venda dos ingressos foi toda para socorrer os flagelados do Nordeste, chegados a esta cidade no primeiro dia do mês.



segunda-feira, 4 de novembro de 2013

INAUGURAÇÃO DA RODOVIA DO AÇÚCAR

                    
 INAUGURAÇÃO DA RODOVIA DO AÇÚCAR
                                
Do livro: "Campos depois do Centenário" volume II
(Waldir Carvalho)

     "30 de junho de 1962: Dia festivo para a população de toda Baixada Campista.Era inaugurada a "Estrada do Açúcar.
   Na oportunidade o autor deste livro - filho da região - tomado pela emoção dos seus conterrâneos,publicou em três partes,no jornal "A Notícia"  o ensaio que se segue".

O blog reproduz fragmentos:

RODOVIA DO AÇÚCAR

   “Rodovia do açúcar! Estrada do Açúcar para os novos; Estrada Grande para os nossos avós...
   Agora crismada com a doçura de um título, que te faz portadora de nossa crescente  admiração..
   Tu testemunhaste o dia-a-dia da gente simples, que te percorreram desde  tempos idos.
   Tu nasceste como nasce o rastro desordenado feito pelos pés do gado, através do campo em demanda do riacho mais próximo. Foram - sem dúvida- os índios goitacaz, quem te traçaram em dia que vão longe.
  Depois foste o trilho dos mamelucos. Mais tarde, te tornaste caminho preferido dos missionários Carmelitas e Beneditinos, que às suas margens ergueram os primeiros templos religiosos. Também serviste de via de comunicação aos Assécas, que se fizeram donos da Capitania dos Sete Capitães...
    Por ti, transitaram na calada da noite escravos fugitivos de fazendeiros de engenhos.
   Quantas cenas se desenrolaram em todo o seu percurso: o Barão da Lagoa Dourada fez de ti um roteiro de realeza e dotou-te de caminho de ferro; Pinheiro Machado encontrou na Boa Vista , um pedaço tranquilo para se lembrar do seu Rio Grande do Sul...
   Quantos carros, velha estrada, se viam atolados em seus lamaçais com destino à praia do Farol de São Tomé antes do calçamento...
   Tu viste depois surgir a estrada de rodagem e por ti passarem, carros de passeio e transporte coletivo...
   Estrada do Açúcar! Dos cantadores de reis, dos boiadeiros, do cantar dos galos, da camada espessa de sereno !...

E, de repente, a inauguração!
Dia máximo de tua História!

   Tu sentiste como que a acariciar-te o toque de pneus ligeiros; dos sapatos em pés apressados; a suavidade de pés descalços de gente humilde no teu dia de festa...
   Tu ouviste, na hora de tua inauguração como rodovia asfaltada, a música da banda de Santo Amaro, da Lira de Apolo; o eco emocionado dos oradores e  o aplauso efusivo de pessoas - como eu –que aprenderam a dar os primeiros passos por ti em agradecimento ao grande feito neste 30 de junho de 1962.”




domingo, 3 de novembro de 2013

DOMINGUEIRAS DO JÓQUEI


DOMINGUEIRAS DO JÓQUEI 
Do livro: ”Campos depois do Centenário”- Volume II 
(Waldir Carvalho)         
    
        “8 de outubro de 1959: a partir de então, deixou de se realizar as corridas do Jóquei Clube de Campos , aos domingos.
         Foi um fato  estranho uma vez que, além dos apostadores compareciam ao hipódromo as mulheres elegantes de Campos, os ‘colunáveis’ exibindo seus últimos modelos.
         O entusiasmo de algum tempo atrás se desfazia como ‘fogo de palha’, palha de cana?...
         Em todo caso, a notícia dava conta de que os cavalos continuariam disparados no Lineu de Paula Machado' mas às terças-feiras à noite.
        Só não sabemos se as granfinas trocaram as tardes de sol pelas noites iluminadas a mercúrio...”


sábado, 2 de novembro de 2013

CAJU - 100 ANOS

       
                 
Cemitério do Caju
(Foto como ilustração do deandreambiental.blogspot)

CAJU - 100 ANOS
Do livro: “Campos depois do Centenário” – volume II
(Waldir Carvalho)

    “A 25 de outubro de 1955 era comemorada em Campos, uma efeméride, para muitos inesperada: O CENTENÁRIO DO CEMITÉRIO DO CAJU.
    A solenidade, conforme determinação do prefeito João Barcelos Martins foi programada para o dia 02 de novembro, próximo – Dia de Finados.

   Nota do blog: Nas páginas 153 e 154 do mesmo livro constam : a programação dos 100 ANOS DE FUNDAÇÃO DO CAJU, bem como o HISTÓRICO  DO CEMITÉRIO.
                               


COUDELARIA DE CAMPOS (1936)

Remonta

Do livro "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO" - Vol. 1
(Waldir Carvalho)

"Salve Pátria gentil
Amado Brasil,.
Nossa terra querida..."
           Thiers Cardoso

COUDELARIA DE CAMPOS

   Conforme o Aviso nº 41, de 17 de julho de 1936, foi criado o "POSTO DE MONTA FIXO DE CAMPOS", cuja instalação se deu a 24 de junho de 1937. A sede desse órgão de assistência aos criadores de animais cavalares, foi no prédio da antiga "Escola de Aprendizes de marinheiros de Campos", na Beira-Rio, hoje Av. Bartholomeu Lizandro nº 1.184. Guarus, 3º Subdistrito do 1º Distrito de Campos.
   A inauguração do "Posto de Monta Fixo de Campos", teve lugar no dia 16 de agosto de 1938. A finalidade do Posto em nossa cidade instalado em boa hora pelo Exército, foi dar assistência total aos criadores de animais cavalares e congêneres.
   Com o nome de "Posto de Monta Fixo", o órgão de assistência durou menos de dois anos. Segundo o Aviso nº 4 de 4 de fevereiro de 1939, publicado pelo Boletim do Exército nº 8, de 10 de fevereiro de 1939, foi extinto o "POSTO DE MONTA FIXO DE CAMPOS", e, criado, então, o "DEPÓSITO DE REPRODUTORES DE CAMPOS". A finalidade foi sempre a mesma.
   Oito anos mais tarde, de acordo com o Boletim do Exército, nº 83, de 7 de novembro de 1947, publicado pela Diretoria Regional de Veterinária, foi extinto o " Depósito de Reprodutores", e criado ao mesmo tempo, a "COUDELARIA DE CAMPOS", que começou a funcionar com uns poucos oficiais, mas devido às necessidades, passou com o tempo, a possuir um efetivo militar e outro civil.



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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

O CARNAVAL CONTADO EM FORMA DE POESIA

                                              

 CARNAVAL DE CINZAS
(Escrito no verão de 89, na Praia do Farol de São Tomé)

Do livro: "SÓ, NA MULTIDÃO"
(Waldir Carvalho)

“Louvo o carnaval!
É a válvula de escape, do recalque, da frustração, da ânsia.
Mas, querendo vê-lo à distância...
Fugi.
Na falta do deserto,
num mundo tão descoberto,
fui me ocultar na praia
querendo somente ouvir a sereia
ou o murmúrio das ondas beijando a areia.
Apenas cinzas e meus pensamentos
durante o incêndio das horas de tormento...
Que esperança! Que desdém!
Tantos fugiram também!...
Isolei-me na multidão.
A brisa veio e a mansidão.
Dormi.
Pra sonhar o ideal,
sonhei com o Carnaval!...
Carnaval nascendo no Egito,
com Quéops no bombo de primeira
executando “Zé Pereira”
nas ruas de Tebas...
Assisti na Grécia iluminada
a uma competição de batucadas
do “Unidos do Olimpo”: Aristóteles de baliza, Ártemis de porta bandeira,
Tales, Heráclito, Hipócrates formando o corpo de passistas...
E vivia o imaginário
e a história do Carnaval.
Seguindo o itinerário
fui parar em Roma.
Loucura infinda!
Ala de frente, um pandemônio:/
Lucrécia Borgia, Júlio César, Marco Antônio...
Meu delírio continua.
Vem a França, Paris, Baile de máscaras...
Portugal não se faz de rogado.
É o fado a enfeitar minha doce ilusão.
E quando ia acordar,
para fugir daquele ardil,
eis que surge o nosso Brasil...
Carnaval brasileiro,
festa de bamba, da marcha, Marcha rancho.
Do samba.
Samba do morro,
do murro, samba pra burro!
Carnaval da pesada, da pelada e da pisada no pé...
E, finalmente na derradeira madrugada
pela avenida iluminada
um bloco de sujos: Pierrot, Colombina, Arlequim esfarrapados...
Eis que na praia acordei.
Nada, nada feliz; ao som que recordei,
da marchinha que diz:
 “Maré tá cheia/ fico na areia/ Porque na areia/ Dá mais peixe que no mar...”

E arremata o autor:
"Eis, leitores, se não me engano a verdadeira história do Carnaval"...