Do livro: "CAMPOS DEPOIS DO CENTENÁRIO" - Vol. 1
(Waldir Carvalho)
FOGO NOS BONDES
22 de fevereiro de 1937: crescia o boato sobre a iniciativa de grande parte da população de tocar fogo nos velhos bondes que serviam à cidade. De há muito que as reclamações apareciam nas páginas dos jornais, bem como as grandes promessas feitas pelo Governo do Estado, que, em seu lugar de adquirir veículos novos, andava comprando velhas sucatas com que procura enganar o povo. Dessa vez, a revolta era grande. Cerca de 60 latas de querosene foram aprisionadas nas proximidades do barracão da Rua Formosa. Para evitar o incêndio dos bondes, o novo delegado regional, Major Secundino de Oliveira, reforçou o policiamento junto à estação dos elétricos.
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