Com a intenção de lembrar
do escritor,que no próximo domingo - se estivesse entre nós - faria
91 anos , que o Blog ( criado para trazer aos antigos e novos leitores a vida
e obra do autor campista ) que como filha e leitora do mesmo irei transcrever
trechos do seu livro biográfico:"Se
Não Me trai a Memória":
WALDIR E O CONTATO COM A IMPRENSA
“Foi
no início da década de 40.
Influenciado pela leitura de escritos teatrais eu começava, lá mesmo na
Baixada, a rascunhar umas coisas.
Tive apoio do amigo Gilberto
Quintanilha, que datilografou com a
máquina de escrever do cartório de Seu Vevelho. Transformei,assim, meus
manuscritos em texto datilografado.
Em seguida mostrei para outro grande
amigo: Seu Antônio Coelho, que além de farmacêutico em Mussurepe era conhecedor
de literatura. Ao término da leitura usou destas inesquecíveis palavras: - Menino,você tem que
ir para a cidade!
De
tanto me aconselharem a publicá-lo, acabei viajando para a cidade e
cheguei,meio nervoso,na redação do jornal “A Notícia”e através de Sílvio Fontoura a tragicomédia em
versos (sobre o racionamento de combustíveis no país,onde faltou até querosene
para os lampiões)foi publicada.
Na sequência, escrevi sobre as tradicionais
festas de Santo Amaro e foi publicado pelas mãos,do também saudoso jornalista
Júlio Nogueira, em seu matutino ‘ A Cidade’.
O tempo passou...
O hábito diário da leitura me impulsionava
sempre à mania da escrita.
Mesmo chegando cansado à casa,depois de um
dia exaustivo de trabalho(fui Tesoureiro da Prefeitura Municipal de Campos)
escrevia artigos ,semanalmente, para jornais locais dentre eles, os já acima
citados como também ‘Folha da Manhã’ e
‘Monitor Campista’.
No ‘Monitor’ fui levado
pela filha Walnize e em uma recepção
calorosa me despedi dos amigos da
Redação ,por problemas de saúde...
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