segunda-feira, 16 de setembro de 2013

"GENTE QUE É NOME DE RUA"



     Se perguntarem às pessoas ligadas à leitura, qual obra do escritor Waldir Carvalho conhece , leu ou já ouviu falar, posso quase afirmar que a resposta será: "GENTE QUE É NOME DE RUA". (São três volumes)
     O curioso é que o autor, remanescente do rádio, onde na época de ouro (1950/1960) escreveu novelas: romanceadas e históricas ; rádio-teatro; programas humorísticos e outras tantas criações literárias tenha iniciado sua vida de escritor por biografias, embora mais tarde tenha transformado em romances suas novelas como: "O escravo Cirurgião", "Roda dos Expostos", "O sorteado" entre outros...
     E ele explica na introdução do primeiro volume (de 1985): "É certo que os campistas chegados às letras têm "mania de história", ou melhor, vivem sempre a contar a sua História. Eu,que sou um deles, quando tenho a palavra costumo dizer,sem esconder o verdadeiro bairrismo: "Que culpa temos nós de termos uma História para contar?" Não é verdade que os campistas José do Patrocínio, Saldanha da Gama e Nilo Peçanha se tornaram figuras nacionais?
     Bem, particularmente, o meu interesse pelas coisas de nossa terra e nossa gente,começou quando já era redator-produtor da Rádio Cultura de Campos, resolvi experimentar a criação da rádio-novela histórica, abordando o feito do"Tigre da Abolição",exatamente quando era festejado o centenário de seu nascimento.
     (...) passados alguns anos, selecionei material  para esse livro. Passei anos folheando livros históricos, manuseando jornais antigos, entrevistando pessoas...
     (...) Enfim,eis aí "Gente que é nome de rua", que representa menos a preocupação de ser historiador sem livro publicado, do que o desejo sincero de ter feito alguma coisa que ajude a comemorar o sesquicentenário de nossa querida Campos" 

     O AUTOR

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