Os intérpretes de suas criações literárias.
Em papéis de seda datilografados pelo autor (já amarelados pelo tempo) encontrei alguns (dos tantos) “Skets” radiofônicos tais como: “A Escola do Catete”; "Dr. Mata A.Machado”; “O noivado de D. Esperança”; “ Nogueira , o Avarento” ; "Napoleão, o Valentão”; “O Galã e sua Fã” ; "Teatro de Bolso”; “Hotel da Fuzarca”; “Conversa de Boulevard”...
Tanto estes títulos como outros do mesmo porte, correspondiam à programas humorísticos com dias e horários alternados e com situações diferentes que davam graça aos respectivos quadros.
Reproduzo, então, do "Conversas de Boulevard" várias introduções do referido quadro:
Começava sempre com a fala exultante de um repórter de rua:
- "Atenção! Atenção! Estamos na rua...na rua é modo de falar. Nós estamos no Boulevard. Boulevard, testemunha ocular, de riqueza e de miséria; rua do homem em pé, que já não se senta no café e aí faz pilhéria.
Boulevard da fofoca, por onde passa a dondoca, causando sensação, espécie de Tribunal,da chata Inquisição"...
- "Cá estamos na homelândia ou fofocolândia, onde a vida é o prato do dia; onde não se cuida do trabalho e sim de meter o malho, na mais perfeita covardia. Boulevard Paula Carneiro, do operário e do usineiro"...
- "No Boulevard onde se pede esmola, o dinheiro rola, no cofre de toda casa bancária; banco do rico banqueiro, do caixa também "banqueiro", mas de boa secretária"...
"Há o cliente apressado ,o bancário mau humorado, sem nenhuma compostura; mas se aparece à sua frente, um cara forte e diferente, a coisa muda de figura"...
-"Na rua a covardia, se defronta com a valentia, do cara que é machão; tipo quente feito brasa, desafora não leva pra casa mais se vale do "Orelhão"...
- "Aqui no meio do povo, há sempre assunto novo e a prosa é muito boa; a gente escuta problema, descobre cada dilema de empregada e patroa"...
Assim seguido aos mais variados começos (exemplifiquei com alguns!) davam início os diálogos da s"Conversas de Boulevard"...
* * *
Encontrei, também, a seguinte nota do autor:
"O relativo sucesso feito na época (década de 50) o autor sempre dividiu com os intérpretes, que sempre deram tudo no desempenho dos vários tipos que encarnaram, merecendo as palmas da frequente presença de público de Campos."
Tanto estes títulos como outros do mesmo porte, correspondiam à programas humorísticos com dias e horários alternados e com situações diferentes que davam graça aos respectivos quadros.
Reproduzo, então, do "Conversas de Boulevard" várias introduções do referido quadro:
Começava sempre com a fala exultante de um repórter de rua:
- "Atenção! Atenção! Estamos na rua...na rua é modo de falar. Nós estamos no Boulevard. Boulevard, testemunha ocular, de riqueza e de miséria; rua do homem em pé, que já não se senta no café e aí faz pilhéria.
Boulevard da fofoca, por onde passa a dondoca, causando sensação, espécie de Tribunal,da chata Inquisição"...
- "Cá estamos na homelândia ou fofocolândia, onde a vida é o prato do dia; onde não se cuida do trabalho e sim de meter o malho, na mais perfeita covardia. Boulevard Paula Carneiro, do operário e do usineiro"...
- "No Boulevard onde se pede esmola, o dinheiro rola, no cofre de toda casa bancária; banco do rico banqueiro, do caixa também "banqueiro", mas de boa secretária"...
"Há o cliente apressado ,o bancário mau humorado, sem nenhuma compostura; mas se aparece à sua frente, um cara forte e diferente, a coisa muda de figura"...
-"Na rua a covardia, se defronta com a valentia, do cara que é machão; tipo quente feito brasa, desafora não leva pra casa mais se vale do "Orelhão"...
- "Aqui no meio do povo, há sempre assunto novo e a prosa é muito boa; a gente escuta problema, descobre cada dilema de empregada e patroa"...
Assim seguido aos mais variados começos (exemplifiquei com alguns!) davam início os diálogos da s"Conversas de Boulevard"...
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Encontrei, também, a seguinte nota do autor:
"O relativo sucesso feito na época (década de 50) o autor sempre dividiu com os intérpretes, que sempre deram tudo no desempenho dos vários tipos que encarnaram, merecendo as palmas da frequente presença de público de Campos."
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